Ex-alunos do Colégio Borba Gato obtém na Justiça o direito ao registro de seus diplomas
Quem passou pelos bancos escolares sabe o quanto são penosos os anos de estudo: aulas (algumas muito entediantes e desvinculadas da realidade), trabalhos, seminários, provas mal elaboradas e corrigidas de forma totalmente subjetiva…
Porém, muito mais grave é você descobrir, quando mais necessita, que a Secretaria da Educação de São Paulo se recusou a reconhecer como válido o seu “diploma” de conclusão do curso.
Este pesadelo tem se descortinado, com mais frequência, em dois momentos cruciais da carreira do estudante: quando está prestes a colar grau em sua graduação, ou quando opta por realizar as provas do CRECI para atuar como Corretor de Imóveis
Isto tem ocorrido com ex-alunos de diversos colégios, e dentre eles, de longe, o campeão dos problemas é o Instituto, ou Colégio Borba Gato.
Os funcionários da Secretaria da Educação de São Paulo se recusam a fornecer qualquer documento por escrito, mas esclareceram aos desesperados estudantes que, em razão de suspeitas de irregularidade na escola seus diplomas de conclusão do ensino médio não podem ser validados.
E, de nada vale argumentar que quando realizaram o curso o ensino médio a escola estava perfeitamente regular, autorizada a funcionar pela própria Secretaria da Educação, portanto, eventual suspeita de irregularidade hoje não poderia impedir o reconhecimento de um diploma obtido anos atrás!
De nada vale dizer e comprovar, aliás, que até hoje, em pleno ano de 2018, o Colégio Borba Gato ainda figura no próprio site da Secretaria da Educação na lista das escolas regulares e aptas a funcionar!
Outra solução não resta ao estudante a não ser contratar advogados para obter na Justiça o registro de seu diploma de Ensino Médio e, consequentemente, o direito ao uso de seu diploma.
Nossa equipe de advogados tem se deparado com situações como estas desde 2004, ocasião em o escritório foi procurado por um estudante que se viu diante do problema em seu certificado de conclusão do ensino médio quando estava prestes a colar grau no Curso de Direito!
Nesta e em outras situações de adversidade a receita é a mesma: respirar fundo, contar até dez, confiar que nada está perdido, e contratar um advogado de confiança.
Como consolo e conforto, esclarecemos que em cem por cento dos casos os estudantes têm obtido vitória e, “de quebra”, ainda aprendem o quanto estava certo o maestro Tom Jobim quando afirmava que “o Brasil não é um país para principiantes”.
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