CERTEZAS PARA O ANO DE 2019
Inicialmente, este texto ia tratar de algumas previsões e tendências para o ano de 2019 com potencial para impactar as nossas vidas, porém, ao meditar sobre o assunto, constatamos que este tema já tem sido abordado por diversos analistas e futurólogos, com muita consistência e poder de convencimento. Por este motivo decidimos falar não sobre previsões, mas sobre as certezas para o ano que se inicia.
Assim, para quem estiver interessado em entender um pouco mais sobre as previsões e tendências, não encontrará dificuldades em encontrar diversos textos sobre o assunto em jornais, revistas e na Internet.
Recomendamos, porém, cautela: nenhum dos analistas conseguiu prever, no início de 2018, que o então Juiz Federal Sérgio Moro seria hoje o Ministro da Justiça no Brasil, tampouco alguém conseguiu sinalizar, na posse da última presidente eleita pelo voto, que o deputado Eduardo Cunha teria suficiente poder para liderar seu impeachment, ou ainda, prever que um parlamentar tão poderoso como ele iria do vitorioso impeachment para a penitenciária, onde “celebrou” o último réveillon.
A primeira certeza que merece ser destacada é que neste ano iniciaremos com um Verão, que será logo depois sucedido pelo Outono, pelo Inverno e pela Primavera, e terminaremos com o Verão, novamente. E, lamentamos dizer, estas estações se sucederão independentemente de nossa vontade, ou de nossa maior, ou menor preferência por dias frios, ou dias quentes.
Porém, cientes de que não poderemos alterar o curso das estações, estará em nós, neste ano que se inicia, decidir o que faremos a partir desta certeza: neste momento há um número considerável de pessoas se queixando do calor proporcionado pelo Sol, e outras aproveitando as altas temperaturas, para realizar negócios lucrativos com energia solar, comercialização de sorvetes e ventiladores. O mesmo Sol pode propiciar atitudes diferentes e isto poderá valer também para o “mesmo Presidente da República”, e para o mesmo Brasil, com tudo o que ele tem de desafiador.
Também podemos afirmar, com segurança, que o ano de 2019 terá trezentos e sessenta e cinco dias, e doze meses, com dias que se prolongarão por vinte e quatro horas, em todos os sete dias de cada semana e não haverá nenhum favorecimento a quem quer que seja, independentemente do poder aquisitivo, de seu sexo, idade, ou nacionalidade.
Porém, nós decidiremos como aproveitar este tempo e aqui alguns poucos se diferenciarão da imensa maioria, pois conseguirão fazer um uso proveitoso de suas horas.
É verdade que cada um de nós têm um conceito diferente sobre a melhor forma de aproveitar o tempo, mas, a título de convite à reflexão, tomamos a liberdade de lembrar que, naquele memorável casamento em que Jesus transformou a água em vinho, não foram os convidados de honra que ele chamou para contemplar o milagre, mas, os serventes. É certo que não fez uma escolha aleatória, mas mostrou que servir é a melhor forma de aproveitar o tempo e, não raro, rende milagres espetaculares!
E, finalmente, afirmamos com segurança que neste ano morrerão muitas pessoas, no Brasil e no mundo. E, como somos humanos e não deuses, não existe nenhuma garantia de que não estaremos na lista daqueles que não verão o “ano novo” de 2020. Pode parecer uma constatação dolorosa, mas ela é lembrada aqui porque, ter ciência de nossa finitude, pode mudar muito a forma como nos relacionamos com o nosso próximo, dando para cada coisa o tamanho que ela merece.
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